VESTIR É COMUNICAR

imagem corporativa-imagem pessoal

Quando eu era apenas uma estagiária de Direito, no auge dos meus 20 e poucos anos, não imaginava que um dia contaria em palestras e treinamentos as cenas que vivi e que me mostraram desde cedo a importância da imagem pessoal como ferramenta de carreira.

 

Uma delas – talvez a mais marcante e que cabe ser lembrada aqui – foi a minha contratação num importante banco. Era verão, fazia uns 35 graus em SP e eu estava paramentada de mini advogada: calça e blazer de alfaiataria pretos, camisa branca, brincos de pérola, scarpin salto 15. Entrei na sala de entrevista e cumpri o protocolo. Duas etapas depois eu estava contratada e um dia minha chefe disse que além do meu ótimo CV (eu havia trabalhado numa banca de advocacia que atestava não só minha competência, mas também a capacidade de lidar com alto nível de estresse e alta demanda de trabalho) o segundo ponto para minha escolha foi “o fato de você ser a mais bem vestida no dia da entrevista”.

 

Lembro bem de estar morrendo de calor, mas não tirar o blazer até o final da entrevista. Lembro de retocar a maquiagem antes de entrar na sala e, principalmente, lembro de cruzar com uma outra candidata que saía da sala de entrevista usando uma blusa frente única, de malha, sem blazer… nunca mais vi a moça, ela não foi escolhida – talvez – porque naquela primeira impressão, sua imagem não condizia com os valores da empresa.

 

Nesse cenário eu trilhei minha carreira ciente de que no ambiente que havia escolhido viver, algumas regras precisavam ser obedecidas, gostasse eu ou não (naquele tempo eu gostava da formalidade do Direito, mas vi muitos amigos reclamarem do dress code) e que isso poderia ser uma ferramenta de imagem pessoal.

person hands woman pen 110473

Sendo mulher, então, é ainda mais delicado escolher o que usar, afinal basta nascer para ouvir que uma mulher não deve chamar atenção por seu corpo… mas aí é outra conversa!

 

O fato é que homens e mulheres são marcas pessoais ainda que dentro do ambiente corporativo e precisam pensar no quão alinhados estão seus valores e expectativas de carreira, com a imagem pessoal que comunicam.

 

Sua roupa está sempre “de qualquer jeito” e você não sente nada ao se vestir? Por que criamos essa barreira com a roupa, colocando-a numa categoria de futilidade? A resposta pode ser dada com base em anos de estudos sociológicos e comportamentais, mas aqui o caminho mais curto é dizer que – também – temos preguiça de pensar!

 

Sim, porque vamos combinar que não existe milagre! Não existe um look bem elaborado e “elogiável” sem o mínimo de tempo dedicado na construção de um guarda-roupa eficiente, otimizado, melhores escolhas de compra… estratégia!

 

E se você que está lendo esse texto tem uma estratégia de sucesso para sua carreira em 2020, eu te digo que ela precisa passar pelo autoconhecimento e pela imagem pessoal. Perguntas existenciais são fundamentais no caminho, como: quem eu sou? Como quero que as pessoas me vejam? Comunico o que quero? Gosto do que vejo no espelho? Como posso melhorar?

 

Essas são apenas algumas… existem tantas outras que aplico diariamente em meus atendimentos e garanto a vocês: o resultado é não só uma pessoa mais feliz, segura de si e confiante, mas também um efeito de onda no ambiente e a consequente observação pelo meio externo, de que aquela pessoa tem interesse em se destacar no meio da multidão. 

No mundo corporativo, onde a concorrência é acirrada e temos que nos provar o tempo todo, não custa tentar inserir uma pitada de graça, bem estar e autoestima no vestir e na construção de uma carreira sólida, não é mesmo?

E você? Percebe no dia a dia que o cuidado com a sua imagem pessoal importa?

Para acompanhar mais conteúdos e dicas, me siga no instagram: @carolcoelhoimagem

 

One response

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Abrir conversa.
Olá em que posso te ajudar?