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Moda

Marca premium do Grupo Arezzo inova seu portfólio de produtos

Novidade fashion! A Schutz — marca premium do Grupo Arezzo inova seu portfólio de produtos, até então de bolsas e calçados femininos — vai lançar sua linha de roupas, tornando-se a primeira marca brasileira de sapatos full look. Mais uma tacada de mestre na alavancada que o conglomerado de marcas faz rumo à sua dominação mundial! rs

Mas como tudo isso começou? Qual é a história por trás? 🛍️

Lembro muito bem que na minha infância não tínhamos muitas opções de marcas para comprar, eu morava em Roraima e a oferta de produtos que conseguia chegar até lá era escassa, mas Arezzo era um dos nomes que eu via no guarda-roupa da minha mãe e meu primeiro sapato “de adulta”, quando comecei a calçar 34! Lembro como se fosse hoje, a sensação de me sentir adulta e comprar algo junto com a minha mãe. Tudo isso para dizer que é muito bacana ver o crescimento de marcas nacionais, que de fato fazem parte da nossa história e com quem criamos uma relação de fidelidade ao longo de uma vida. Hoje a Schutz se lança no vestuário feminino e é um marco no mercado.

Foi da união entre a Schutz com a Arezzo que nasceu o grupo Arezzo & Co, que, desde então, já incorporou marcas como ReservaBaw Clothing e Carol Bassi. Além, é claro, da marca que leva o nome de Alexandre Birman, de sapatos de luxo.

Até hoje, a Schutz é uma das peças chave da expansão do grupo, e os números mostram isso: Nos nove primeiros meses de 2021, foram 2 milhões de pares de sapatos vendidos, 400 mil bolsas e quase meio bilhão de faturamento na marca. Assim, portanto, a marca premium do grupo Arezzo inova seu portfólio de produtos e dá um passo relevante para brigar com outras gigantes da moda.

Looking foward: A meta é que, até 2026, os sapatos e bolsas representem apenas 50% do faturamento da Schultz — o restante virá das roupas.

Mas será que pega? 👗

O pensamento foi: se nos sapatos já está dando certo, por que não arriscar no vestuário? Segundo uma pesquisa do grupo, uma mulher adquire em média três peças de roupa a cada par de calçados. O que é verdade, já que temos no sapato um complemento importante do look e da imagem pessoal, contudo ainda não é com ele que você de fato aparece, mas sim com a roupa e para um guarda-roupa versátil, é uma verdade difícil para as marcas de calçado, a gente precisa muito mais do que se veste do que se calça.

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Com isso, a ideia do grupo é oferecer mais um produto à sua base de clientes — formada por 10 milhões de pessoas, 543 mil delas ativas. Como bem sabe-se no mercado, É realmente mais fácil vender para alguém que já comprou de você.

A grande vantagem que eu vejo a Schutz levar nessa corrida, é que ela já faz parte do imaginário feminino, a marca gera encantamento e desejos profundos por trazer (às vezes até de forma bem cara de pau) “inspirações” das grandes marcas de luxo para um público que talvez não tivesse acesso, e que não quer uma cópia barata e sem qualidade.

Como marca premium, ela honra seu consumidor na qualidade, na informação de moda e no status. Usar Schutz agrega valor, entendem?

Se com as roupas eles mantiverem esse DNA fashionista e carregado de informação de desejo de consumo, vejo uma bela concorrência surgir e até a esperança de podermos usar modelitos estrelados, com etiqueta tupiniquim.

Seria essa nossa libertação da Zara? Vamos observar!

Até então, a única marca nacional carregada de identidade própria mas com um pé na gringa, que faz essa entrega de luxo para pessoas comuns, é a byNV. E ela faz parte do conglomerado concorrente do grupo Arezzo, que é o grupo SOMA. Ou seja, duelo de titãs vindo aí! E nós, consumidoras, temos muito o que ganhar com isso!

Sucesso e vida longa à Schutz!

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