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sustentabilidade no copo
Lifestyle

Starbucks quer reduzir lixo gerado por meio de seus famosos copos descartáveis

Objeto de desejo. Muito antes de você experimentar um café da Starbucks, é provável que tenha ficado com vontade de ir à loja só para desfilar por aí com um de seus copos.

Esses objetos descartáveis são uma das maiores propagandas da Starbucks e conseguiram criar símbolos instantaneamente reconhecíveis da cafeteria — além de serem altamente compartilhados no Instagram.

Porém, nem tudo é perfeito… Nas palavras do diretor de sustentabilidade da marca, o copo da Starbucks é onipresente, mas também é um símbolo de uma sociedade descartável.

O icônico recipiente da bebida da marca está nas mãos dos apressados tomando café nas ruas, mas também acaba marcando presença nos aterros sanitários e cursos d’água.

Pensando nisso…🥤

Até 2025, a empresa quer que todos os clientes possam usar sua própria caneca ou uma reutilizável do Starbucks. A solução não está em simplesmente eliminar os copos descartáveis, mas sim torná-los menos atraentes — um exemplo seria incentivos de 10 a 50 centavos para quem levasse sua própria caneca.

É o dilema de perder no curto prazo, apostando no longo. Com a iniciativa, a Starbucks pode conquistar clientes que se preocupam com a sustentabilidade — principalmente da Geração Z —, mas abre mão de uma baita publi orgânica.

fonte: The News

Li essa notícia hoje cedo em meu e-mail e de imediato a reflexão que fiz foi a de que não temos mais caminho de volta, ainda bem! É a sustentabilidade no copo, servida para todos!

Se a Starbucks quer reduzir lixo gerado por meio de seus famosos copos descartáveis, tenham certeza que isso se deve a um apelo dos clientes. Aquilo que chamamos de força do bem!

A sustentabilidade chegou como preocupação para todos e até mesmo grandes empresas precisarão se posicionar a respeito, fazendo campanhas como essa da Starbucks, onde o consumidor é incentivado a uma ação mais positiva e ecologicamente correta.

É como se fôssemos dividir a conta com quem produz o nosso desejo de consumo.

E talvez seja justo.

Somos, sim, vítimas da mídia que nos suga o cartão de crédito e nos faz acreditar que todos os dias precisamos de mais coisas. Mas lembram que eu sempre falo por aqui sobre AUTORRESPONSABILIDADE né?

Então, na verdade acredito que somos aquilo que nos permitimos ser. Ninguém nos obriga a comprar, mas faz uma bela lavagem cerebral com gatilhos mentais e técnicas de publicidade (milenares mas ainda eficientes) para que isso aconteça, e você cede aos desejos, vai lá e passa o cartão em mais uma compra de algo que não precisava.

A geração Z tem mudado a forma das marcas fazerem publicidade, já que, cheias de informação, sabem muito bem o que o algoritmo quer fazer e escolhem investir em produtos / serviços que tenham valores e propósito, mais do que uma bela embalagem e propaganda.

Já falei a respeito dessa mudança de comportamento de consumo dessa nova leva de consumidores aqui no blog, e é nítido que as marcas tem se posicionado com foco nesse consumidor jovem e engajado com objetivo de continuar lucrando, claro, mas antes assim do que não termos mudança nenhuma.

Sei que para algumas pessoas, esse fluxo não é sincero (pode não ser mesmo), mas é como disse acima, se não começarmos assim, não teremos mudança nenhuma. O mundo que vamos ver em 10 ou 20 anos precisa começar a ser construído no hoje. E dada a pressa com que os recursos naturais tem entrado em escassez, é melhor que nós tenhamos voz e poder de pressionar as empresas (que são os grandes poluidores mesmo), e assim a transformação aconteça.

Se um dia as cadeias produtivas serão 100% sustentáveis,  não sabemos e eu também já disse que pensar assim é utópico, contudo a consciência ambiental que adquirimos e os valores que se plantam dento de nós quando decidimos agir diferentes, são sim para a vida inteira! E é na verdade, o que importa!

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