VESTIR É COMUNICAR

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4 Dicas simples para melhorar a autoestima

No primeiro texto dessa série (se você não leu, clica aqui) refletimos sobre a importância de você mãe se manter mulher, dar-se tempo e direito de ter a sua individualidade, ainda que o desejo maior seja o de proteger seu bebê e com isso você acredite que não é hora para pensar em look do dia.

Toda hora é hora de se amar e valorizar.

Hoje eu pretendo te levar um passo além, quero compartilhar dicas simples para melhorar a autoestima e como encontrar seu estilo após a maternidade.

Primeira coisa é observar como você se sente. A maternidade é não só uma mudança de status social, mas também explosão de hormônios que de fato levam a mulher a outro patamar de relacionamento com o corpo e mente.

Já atendi clientes que continuavam se sentindo tão jovens quanto antes, e outras tantas que não conseguiam mais se sentir confortáveis com decotes e comprimentos mini, por acreditarem que aquilo ali não é “roupa de mãe”.

Esse tipo de pré-conceito vem enraizado de séculos atrás, quando não só a maternidade, mas desde o casamento a mulher já passava a ser colocada (note, o movimento era da sociedade e não dela) em outro patamar, outro status e isso influenciava diretamente em sua vestimenta.

Ainda hoje algumas culturas mantém um código de vestimenta que identifica e separa meninas de mulheres. Na índia, por exemplo, a mulher apenas recebe as jóias de sua família quando se casa. Logo, a quantidade de pulseiras demonstra a riqueza da família da noiva, mas também comunica à sociedade que aquela é uma mulher casada.

Nesse sentido, vejo que as mulheres sentem necessidade de se encaixarem Nesse novo universo e passam a questionar se seu antigo modo de vestir faz jus ao cargo mais importante de suas vidas.

Então aqui quero dividir 4 dicas simples para melhorar a autoestima e também como encontrar seu estilo após a maternidade:

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1) Você se conhece de verdade? Sabe do que gosta (e aqui não falo apenas de roupa, pense em sentido amplo) e como queria que fosse sua imagem?

É importante ter esse primeiro passo mai subjetivo e interno para podermos avançar.

Se você olha para dentro de si e sabe do que gosta e como queria ser vista, analise se sua imagem corresponde a esse desejo. Se não corresponde, escreva e materialize de alguma forma quão distante está uma coisa da outra.

O que te incomoda é uma mudança no corpo? Existe um projeto de recuperação do corpo pré-gravidez? Se sim, ótimo! Se não tem, ótimo também! Cada uma tem a sua jornada, mas então se acolha e tenha empatia consigo mesma.

Seja sa amiga.

2) O segundo passo é mais prático e objetivo. Eu falo isso para toda mulher que se dispõe a passar pelo processo de consultoria de imagem: olhe com olhar de amor e também crítica, para o seu guarda-roupa.

É necessário entender o que cada peça ali simboliza, se faz sentido existir, se move sua autoestima pra cima. Se as respostas forem negativas, é hora de desapegar e liberar espaço para coisas novas.

E se no seu caso existe essa preocupação com a adequação, se você acha que algumas peças não são “roupa de mãe”, faça uma segunda análise para compreender a mudança. São estampas, cores, texturas, comprimentos… o que é que está te incomodando agora que não incomodava antes e o que é que você pensa que deve usar no lugar?

Spoiler: cintura baixa pode ser um problema que você não tem percebido, mas nessa fase, dividindo a silhueta e mostrando um shape que não te agrada, fica evidente que esse modelo de calça não valoriza nosso corpo.

Vale lembrar (não posso deixar de te gerar essa reflexão) que se você tem desejo e gosta de algum tipo de peça que hoje parece mais sensual e ousada para uma mãe, ela pode continuar fazendo parte da sua vida! No primeiro texto eu disse que você pode ser mãe e mulher ao mesmo tempo, não esqueça da sua própria individualidade. 

Importante: Eu não recomendo uma mudança de estilo ou mesmo grande descarte de roupa antes do seu bebê ter pelo menos 1 ano e meio ou 2. Até essa fase sua rotina ainda será intensa demais, ele irá aprender a andar, você vai precisar se adaptar a volta ao trabalho… então calma! Espere. realmente acredito que antes disso não tem como encontrar seu estilo após a maternidade, pois você ainda estará vivenciando um pós-parto prolongado sabe?

3) Feita a faxina no guardar-roupa é hora de se divertir e voltar a usar aquelas peças que fazem você se sentir mais linda!

Sei que por vezes o corpo não é mais o mesmo e pode ser que o caimento esteja diferente, mas entenda que é hora de acolhimento e não julgamento.

Faça alguns testes, caso sinta falta de algo é hora de ir ás compras de maneira inteligente! Eu sempre digo que o importante não é falarmos de consumo consciente e transformar todas as mulheres em estilo minimalista com armários cápsulas, isso é questão de propósito de vida e é totalmente possível ter um guarda-roupa inteligente, sem desperdício de peças, fora desse conceito.

4) Cuide da sua beleza. Da mesma forma como apuramos nosso estilo e entendemos o que nos veste melhor, devemos seguir esse padrão com a beleza e cuidados pessoais.

Logo, quando falo de beleza, falo de você valorizar sua beleza  natural usando um cabelo minimamente bem lavado, escovado, amassado com mousse, o que seja… mas use tudo a seu favor. 

Prender o cabelo no dia de pressa, colocar um batom mais bonito para se sentir empoderada, lembrar do trio básico da dignidade: protetor solar com cor, máscara, corretivo e blush.

Essas são pequenas atitudes que irão valorizar sua beleza natural e contribuir positivamente no processo de como encontrar seu estilo após a maternidade, e somadas às 4 dicas simples para melhorar a autoestima, vão fazer uma mudança de valor na sua relação com o espelho e até com a a própria identidade.

“É preciso encontrar quem você, resgatar uma mulher que você deixou de ser, ou, descobrir quem ainda, verdadeiramente, não conseguiu ser” – Costanza Pascolato.

Se descubra! E use a roupa a seu favor!

Esse texto é uma colaboração de Carol Coêlho para o blog Mayara Milfont

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