VESTIR É COMUNICAR

Lifestyle

Quem me acompanha há mais tempo sabe da minha saga com atividade física… eu fui uma criança bem ativa, fiz ballet, vôlei, natação… aí veio a vida adulta, a faculdade e eu parei com tudo! Voltei a fazer e a levar a sério por um motivo muito simples: Colesterol alto. Pois é. Desde o dia em que descobri isso (eu tinha 25 anos) minha médica me disse que não iria me receitar remédio, que o problema era falta de vergonha na cara e eu deveria ir malhar.

Ok, assim eu fiz e malhei por 6 meses, baixei o número no exame de sangue e parei. Não havia encontrado prazer em ir para academia, achava o ambiente hostil e sem graça. Passaram-se uns 2 anos eu me matriculei no ballet de novo e era só alegria! Mas a forma física não tinha nem sinais de mudança (metabolismo pós 25 né mores?!). Ou seja, a matemática não batia. Eu melhorava a saúde por dentro, mas não ficava com o shape que eu queria, forte e definido (eu não malho para ser magra).

O jeito foi voltar para a musculação, mas dessa vez FOCADA! Conversei com o instrutor no dia 1 e disse que queria combinar saúde e bem estar, treinos rápidos porque não amo ficar na academia… nada de ser panicat, mas queria ver resultado. Ok, tarefa dada, eu comecei meus treinos…

Ao longo desses 5 anos, muita coisa mudou… mudei de academia, o estilo de treino, inseri corrida e yoga nas atividades que faço e o corpo também deu uma resposta ao esforço. Objetivo alcançado? Teoricamente sim… mas tem um lado da atividade física que poucas pessoas conhecem ou acreditam, e ele é o que mais me motiva… que é o milagre que ela faz pela sua felicidade!

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Quando eu me separei, estava com a ansiedade nas alturas e um estado depressivo bem clássico… não tinha vontade de sair do quarto. Fui na primeira sessão de terapia e a Agda perguntou há quanto tempo eu não fazia atividade física… eram 3 meses sem me mexer. Ela pediu, então, que eu tentasse ir à academia pelo menos 2x na semana. Eu comecei a ir, depois passamos para 3x na semana e hoje em dia (quer dizer, em tempos sem pandemia) eu vou a academia todos os dias da semana. Aprendi a gostara? Talvez… mas o principal é que aprendi a valorizar o que ela fez por mim.

A química do corpo é perfeita, temos uma máquina que sabe funcionar super bem, depende apenas do combustível que inserimos nela. Passe a adicionar endorfina / dopamina / serotonina (hormônios que causam prazer e bem estar) e anule a produção de cortisol (um verdadeiro veneninho que temos no corpo e nos mantém em sinal de alerta, para sobreviver).

Hoje em dia eu sou o tipo de pessoa que fica mal humorada quando não consegue ir academia. corrida é meu remédio para o estresse. Yoga me ajuda na concentração e ansiedade. Ou seja, sou viciada em atividade física, real oficial! Aí você pode se perguntar “mas carol, você nem tem um corpão sarado, cheio de gominhos na barriga!” e eu te respondo que esse nunca foi meu objetivo! Claro que eu adoraria ter uma barriga tanquinho e braços mais largos que um palito de dente, porém sempre vi o exercício como meio e não fim…

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Yoga, meu melhor remédio pra ansiedade durante a quarentena.

Mexer o corpo faz parte do meu lifestyle. Por meio do exercício eu ganhei consciência corporal, aprendi a me alimentar melhor a me perceber como parte de um todo. Sei que cada pedaço do meu corpo responde a uma emoção, a um estímulo e ao que eu coloco pra dentro. Sei que quanto mais me movimento, mais resistente eu fico, mais confiança eu ganho e aprendo a superar limites. Não é só treino físico, é uma parada psicológica também… sei que posso mais, porque todos os dias meu corpo me diz isso.

No fim das contas a palavra AUTOCUIDADO precisa se tornar realidade na nossa vida. Porque afinal, você soltem você para cuidar do seu corpo e saúde. E talvez esse seja o momento de aprender a se observar e entender o que é necessário para ser mais feliz!

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