VESTIR É COMUNICAR

Moda-imagem pessoal

Como a mudança de estilo pode alavancar sua carreira

O filme O Diabo Veste Prada tornou-se um clássico para quem gosta de moda, Anne Hathaway, Meryl Streep, ou tudo isso junto! Lançado em 2006, segue atual e inspirador até hoje e isso não é crédito apenas do seu background “baseado am fatos reais”, mas também da belíssima escolha do elenco e figurino.

Difícil é conhecer alguém que trabalha com moda e não pensou que o filme retrata a realidade de muitas redações e agências com leveza, mas também veracidade. Sem contar na narrativa que envolve a protagonista. O estilo de Anne Hathaway em O Diabo Veste Prada conta a jornada de uma jovem, imatura e acuada e como a mudança de estilo pode alavancar sua carreira, já que existe uma verdadeira transformação no visual dela.

E além dessa história interessante, e real (o filme é baseado no livro homônimo, que foi escrito por Lauren Weisberger e rolam boatos que é baseado na sua experiência real enquanto trabalhou na Vogue América), temos uma visão  dos bastidores da moda, como são preparadas as coleções, o crivo essencial de Ana Wintour e seu poder decisivo no mercado e um figurino IMPECÁVEL.

Mas hoje quero conversar sobre um tema secundário por trás da mudança visual de Andy. O estilo de Anne Hathaway no filme O Diabo Veste Prada nos leva a refletir sobre adequação ao ambiente sim, mas também sobre entender a carreira com outro olhar.

Se no começo do filme ela não se importava com o que vestia, não dava o devido cuidado para suas roupas, nem aparentava qualquer rotina de autocuidado, ao entrar no universo da moda ela percebe que é preciso usar a roupa como ferramenta de POSICIONAMENTO e MARCA PESSOAL.1 2

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Buscando respeito, aceitação e empoderamento, Andy sai completamente da sua zona de conforto e aceita ajuda de Nigel (façamos a analogia aqui e temos a consultora de imagem como profissional que guia você nessa nova construção) para elaboração de looks que cumpram essa função dentro do ambiente de trabalho.

É importante ressaltar que entender o grau de formalidade e liberdade para ousar, faz parte da sua inteligência estratégica nesse momento. A escolha da imagem errada pode arruinar seu crescimento profissional e te tirar oportunidades, ao invés de gerar mais portas abertas.

Nesse sentido é que eu sempre defendo a busca por ajuda profissional, não é simples fazer esse tipo de transição sozinha e vai além da consultoria de imagem. Ter além de uma consultora, um personal brander é um investimento que certamente vai refletir em resultados positivos nessa busca por uma carreira de sucesso.

Assim como a mudança de estilo pode alavancar sua carreira, a mudança de comportamento e estratégias adotadas para se posicionar é certamente uma bela escolha para o seu futuro profissional.

No filme, Andy sai de tecidos simples, elementos com cara de “barato” (no sentido de não ter atenção ao ser feito) e um cabelo que não via escova, a looks que definem sua silhueta, tecidos nobres, peças mais estruturadas e sofisticadas, além de agregar valor ao visual usando acessórios de impacto (inegável o efeito que o colar Chanel faz em cima de qualquer look preto e branco).

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Quero registrar que o aspecto de roupa barata não está diretamente relacionado ao seu preço. Uma boa peça tem corte e acabamento dignos, algo que não deveríamos abrir mão nunca, ainda mais quando o desejo de imagem pessoal for o de comunicar sofisticação e elegância. O que acontece é que com a canibalização da indústria e a explosão das fast fashion, o custo de uma produção de qualidade venceu a vontade de vender produtos de qualidade.

Contudo, calma que ainda tem como dar certo. Na contramão dessa revolução que é devastadora para nossa saúde mental (estimula o consumismo) e para o maio ambiente, existem marcas atentas à necessidade de mudança e melhorando desde a seleção de seus fornecedores de matéria prima e mão-de-obra, até de fato a melhoria na entrega do produto, cortando, costurando e produzindo roupas com mais qualidade para o público de massa.

Então, por mais que no filme a gente saiba que o figurino é de Gucci pra cima, não precisamos ficar presas na ideia de que para sermos chiques e elegantes teremos que gastar horrores. Na verdade está mais relacionado a apuração do seu olhar e repertório, do que dinheiro em espécie.

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No final do filme, vemos que de menina imatura e até sem comunicar a devida competência pro cargo, Andy se torna uma mulher consciente de seu espaço, com pode de jornalista séria, pronta pra enfrentar qualquer desafio.

E podemos ver que seu estilo no final do filme não é nem o do começo nem o do meio, é de fato o encontro da personagem com sua essência. Ela, absorve o que aprendeu na moda e passa a usar o look a seu favor, comunicando maturidade de maneira jovem e casual.

E você, me conta, tem conseguido se enxergar nas suas roupas?

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