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Lifestyle

Viver com melhores escolhas e mais tempo, essa é a proposta do slow living.

Mais um texto que nasce em torno do tema da pandemia que estamos vivendo… pode parecer repetitivo, mas é de fato uma mudança tão grande em nossas vidas, que fica quase impossível não dizer “com a chegada da pandemia” e assim adentrar na reflexão. Tudo isso para dizer que novos hábitos de vida surgiram, e isso está também relacionado a pandemia de corona vírus, porém quero contar a vocês sobre o slow living, que é na verdade um movimento que vem surgindo já há 2 anos e agora ganhou força.

Com mais tempo dentro de casa, passamos a nos observar, entender a dinâmica de tudo e até mesmo enxergar o que temos, o que usamos e o que de fato estava ali só ocupando espaço. Assim, a nossa relação com a casa foi mudando… alguns estudos mostram que as busca por “fazer pão caseiro” / “yoga em casa” tiveram aumento entre 400% e 750% nos últimos 90 dias. Otimizar o uso da casa se tornou prioridade.

E junto dessa vontade de usar a casa por inteiro, percebemos que o espaço poderia ser mais aconchegante e acolhedor, talvez com menos coisas ocupando espaço… afinal, agora estamos ali o tempo todo disputando esse que é um dos ativos mais importantes dos nossos tempos. Nesse sentido, eu já fiz um post com dicas de pequenos rituais feitos em casa, e também um post com dicas de organização para que sua jornada de trabalho em casa seja mais produtiva.

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O slow living propõe a chance de avaliarmos o que é importante e fazermos decisões conscientes no lugar de agirmos apenas por hábito, para assim podermos viver mais plenamente e combater problemas de saúde, como estresse e esgotamento. A ideia é fazer o melhore não o mais rápido, por isso o uso mais humanizados dos espaços e escolha das atividades que preenchem nossos dias.

Daí vem toda essa “enxurrada” de marcas com propósito, usando matéria-prima orgânica e prezando por serem pequenas e aconchegantes. A palavra acolhimento faz parte desse novo DNA de marcas que prezam por uma fidelização com os valores do seu cliente e não apenas com seu paladar, por exemplo.

Viver em slow é na verdade, voltar ao ritmo de antigamente, onde tínhamos TEMPO para nós… quando o trabalho não ocupava 14hs do nosso dia e podíamos chegar em casa a tempo de jantar á mesa com a família toda, ou – como é a vida dos franceses – começar o happy hour às 16h e não às 20h.

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Você pode achar que eu to falando de minimalismo, e não é bem isso.. O minimalismo foca em te ensinar um estilo de vida com o MÍNIMO de coisas, mas a questão estrutural é o consumo. Vejo que no slow living a proposta não é não consumir, mas sim escolher melhor o que será consumido, especialmente no que diz respeito a uso do tempo.

O home office já é realidade e acredito fortemente que muitas empresas vão aderir a essa nova rotina, disso podemos concluir que o tempo no trânsito está praticamente nulo de nossas vidas e só aí já se ganha pelo menos 1h que pode ser usada para prática de algo que promova bem-estar e aprendizado. O que você já tem feito para aproveitar de maneira mais inteligente e produtiva, esse tempo? Muitas pessoas aproveitaram esse período para conhecer e mergulhar na educação à distância. Já não seria sinal de hábitos slow? Estudar sem precisar sair de casa…

No ambiente da moda esse tipo de movimento também já existe há algum tempo e vem ganhando cada vez mais força. O Fashion Revolution é talvez o nome mais lembrado quando falamos de luta por uma moda mais consciente e ética, mas também podemos citar o Four Free e todas as marcas que tem buscado materiais, condições de trabalho e estilo de produção mais respeitável e sincero com o planeta.

Afinal, será que pós COVID ainda vamos fazer tanta questão assim de ter uma roupa nova para cada final de semana? Será que vamos mesmo querer passar tanto tempo na rua?

Eu já anuncio que sou #teamslowliving ! e você?

 

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